Os painéis solares integrados à construção, também chamados de BIPV, são construídos a partir de células solares ou placas.
Essa solução tem um diferencial: ela é literalmente parte da estrutura de determinadas construções, como um edifício, por exemplo.
São opções sustentáveis, com excelente custo-benefício e que podem fazer parte dos seus projetos.
Por falar nisso, que tal entender mais sobre os painéis solares BIPV e sua funcionalidade? Continue a leitura.
Estamos acostumados a ver sistemas fotovoltaicos em telhados de residências, coberturas de edifícios e galões. Mas o que poucos profissionais sabem, é que os painéis solares integrados à construção também são uma possibilidade.
Esse tipo de recurso é chamado de Building Integrated PhotoVoltaics (BIPV), em português, sistemas fotovoltaicos integrados.
Como o nome indica, esses painéis se integram à construção através de algum elemento ou material. Na arquitetura, essa possibilidade tem ganhado mais espaço, onde o sistema substitui as telhas convencionais.
Basicamente, qualquer prática que coloque os painéis como parte daquela edificação, já se enquadra no sistema BIPV.
Na produção de energia solar, a tecnologia mais utilizada é o silício cristalino. Mas opções como o silício amorfo e células solares orgânicas (OPV) também são utilizadas.
Embora o silício cristalino seja uma tecnologia madura, hoje o filme-fino está atraindo muita atenção do mercado. Isso porque é uma opção de silício mais flexível e com integração facilitada.
O silício amorfo apresenta uma melhor resposta a luz difusa, o que é interessante para locais onde os raios solares não atingem a superfície do painel diretamente.
No caso da OPV, é uma opção de tecnologia que está engatinhando, sendo relativamente nova. Esse é um material leve e semi-transparente que pode ser aplicado facilmente como revestimento, inclusive em superfícies curvas.
O BIPV representa diversas possibilidades de instalação, fugindo da mesmice dos painéis solares dispostos em telhados.
Fachadas, claraboias, marquises, brises e onde mais a criatividade do arquiteto permitir. Todos esses locais podem receber painéis solares integrados à construção.
O interessante é que essa possibilidade não representa apenas economia para a edificação, mas novas ideias estéticas para valorização daquele empreendimento.
Comparado aos sistemas tradicionais, o BIPV tem um custo mais elevado, mas isso tem um motivo.
Ele não é apenas uma fonte de geração de energia, é um sistema com mais funções. Por isso, o custo acaba sendo proporcional à sua flexibilidade.
Além de produzir energia, os painéis solares integrados à construção reduz o uso de determinados materiais que podem tornar o projeto por m² ainda mais caro.
É como se fosse feita a substituição de um material por outro, porém com vantagens para a edificação. Afinal, a economia de energia é expressiva.
Essa integração traz ainda outras vantagens para a construção. Um bom exemplo é que o BIPV instalado em fachadas ventiladas e janelas, facilita o controle de temperatura do prédio.
Se é um espaço que utiliza ar-condicionado ou aquecimento, é possível alcançar uma economia significativa por esse diferencial.
E agora que você sabe de tudo isso, por quê não integrar o sistema solar ao seu projeto? Acesse nosso site para entender melhor essa possibilidade.
