Se você busca pela forma correta de como calcular energia solar, saiba que está no lugar certo! Existe uma maneira simples e prática de fazer esse cálculo para entender se a solução energética é realmente econômica e viável para seus clientes.
Em geral, um painel solar pode gerar uma economia de até 95% de um imóvel. A dúvida do consumidor é como calcular essa porcentagem. Sendo assim, você precisa entender a conta e tê-la na ponta da língua para auxiliar o consumidor.
Neste artigo, você encontra um guia completo de como calcular o consumo de energia solar e entender sua economia. Continue a leitura para saber mais.
Como mencionado, o consumidor tem alta expectativa em entender a economia gerada pela energia solar. Eles anseiam em saber se essa possibilidade é realmente um investimento e se trará um bom custo-benefício no fim das contas.
Por isso, saber como calcular a energia solar e aplicá-la no dia a dia do consumidor final é um fator essencial para as vendas.
Realizar o cálculo adequadamente apresenta um norte do consumo e economia gerada pelo sistema solar. Deste modo, o consumidor terá uma visão ampla do investimento e o retorno que terá por meio dele. Isso porque o cálculo mostra a economia gerada pela fonte de energia e o impacto que ela trás para as contas de luz.
Para chegar a um valor correto, há diversos fatores envolvidos no cálculo de energia. A quantidade de painéis necessários, o dimensionamento do espaço em que serão instalados, entre outros dados relevantes. Tudo isso precisa ser avaliado para o cálculo, assim teremos um valor assertivo sobre o consumo com os módulos fotovoltaicos.
Abaixo, você confere como calcular a energia solar do modo correto para ter dados precisos para o seu consumidor:
A medição da irradiação solar faz parte dos cálculos e consegue entregar precisão no valor final. Ele representa a quantidade de radiação solar em determinado intervalo de tempo. Geralmente, é medida em watt por hora por metro quadrado (Wh/m2).
A irradiância solar é dividida em 3 componentes:
No geral, essa é a medição exata e precisa da radiação executada por um aparelho chamado piranômetro. A ferramenta é considerada a forma mais precisa para chegar a um valor, embora existam outros recursos para o cálculo.
Além da irradiação solar, é preciso entender quantos painéis são necessários para abastecer energeticamente o local. O número é variável, uma vez que residências têm demandas inferiores a espaços industriais, por exemplo.
Para exemplificar, se o imóvel consome uma média de 500 kWh/mês, então o sistema deve funcionar dessa forma:
A cada painel instalado com 410W de potência, a irradiação solar deve ter cerca de 4,55 kWh/m² para São Paulo - SP considerando perda de 20%. No fim das contas, o painel deve gerar um valor de 1,476 kWh/dia com essa base de cálculo: 410 x 4,5 x 0,8 (perda de 20%)
Sendo assim, o cálculo mensal é: 1,476 x 30 = 44,28 kWh/mês.
Se a residência tem um consumo médio de 500 kWh/mês, então serão necessários ao menos 11 módulos para suprir essa demanda.
Depois de entender a quantidade necessária de painéis para o projeto, o próximo passo é determinar a potência do inversor. Esse cálculo é necessário para entender se o sistema está atendendo corretamente a demanda de consumo.
No mercado há inúmeros modelos e marcas de inversores, onde a maioria aceita overload de potência com o objetivo de otimizar custos. Esse fator também é considerado para diminuir o tempo de retorno no investimento para a compra do painel.
No mercado de energia solar, overload é um termo utilizado para definir o máximo de potência de entrada suportado pelo inversor com base em sua potência nominal.
No exemplo mencionado acima, no cálculo da quantidade de painéis, seria necessário um inversor de 4kW. Para isso, o overload teria que ser de 13% para atender a potência dos painéis.
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